Aprender a escrever...

Aprender a escrever só se faz escrevendo. E só aprendemos bem aquilo que para nós tenha poesia.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Projeto - Capítulo 13



Capítulo 13 – Os personagens em um caderno


– Ótimo, havia me esquecido de descrever alguns dos personagens. Hitch, poderia emprestar sua varinha por alguns momentos?
– Por que deveria?
– Empreste-me logo, não vou correr com ela. – A conselheira entrega a varinha. Ele apenas passa o objeto na lateral do livro. Este começa aos poucos a mudar de forma, aparece um desenho que lembra um olho na capa, e algumas palavras. Não são palavras legíveis para nenhuma das duas, e pra outros muitos. Não é uma escrita que possa ser lida por qualquer um a da capa. Após isso ele entrega a varinha de volta, se recosta mais na raposa e começa a escrever, descrevendo os personagens dessa forma: “Hitch aparentava ter 22 anos, porém tinha um pouco mais, e logicamente, não revela a idade. Com 1,62m de altura e algo em torno de 60 kg (ninguém revela nada preciso aqui), está é Hitch. Olhos castanho-escuros, boca pequena e delicada, cabelos negros, levemente encaracolados. Uma amiga e conselheira fiel, quem provocou a história a acontecer. Yumi (Namikaze Yumi, Arquiduquesa dos Aiodromes e uma dos três Lordes Imperiais de Montris) irei redescrever, cometi erros por estar maravilhado com sua presença. Yumi é aparentemente da idade do garoto, de olhos castanho-claros, e cabelos castanho escuros, ondulados, com o dobro do tamanho dos de Hitch (que passavam por pouco dos ombros). Pele branca, tanto quanto a de Hitch, boca e nariz pequenos. Extremamente cuidadosa com os amigos, e evitando ao máximo atacar ou ferir alguém. Sempre com um Aiodrome junto de si, afinal, eles são seus servos. Aliando isso ao apego por coisas fofas e nomes estranhos, essa é Yumi. Otellus era um homem muito sábio de 1,71m que tinha seus 150 anos, ou algo em torno disso. Possuía uma barba branca e trançada, pele negra, e olhos que curiosamente eram verde-escuros. Vive a usar citações, provérbios, metáforas, e uma linguagem difícil. O mais problemático, conta a Arquiduquesa, é que ele também não admite muitos erros de linguagem a seu redor, o que a meu ver, parece normal vindo de um mestre ancião que ensina matérias, artes, e esconde-se em lugar que se chama esquina dos ventos. Quanto ao garoto, aparentava ter 18, mas talvez tivesse menos. 1,80, olhos castanho-escuros, quase pretos. Cortava os cabelos curtos, de longe parecia ser careca, e apesar de ter uma face um pouco irritadiça, abria rapidamente um largo sorriso caso quisesse. Era mais forte do que aparentava, sendo muitas vezes subestimado pelos inimigos. Um aprendiz da vida, com uma mente anormalmente estranha. Agora, vamos às roupas. Yumi usa um vestido longo, lilás, a parte de cima era um tomara que caia, mas tinha alças caídas. Dessas alças saem as mangas, coladas na parte de cima e bem largas na ponta, e semitransparentes do pulso ao cotovelo. A parte de baixo é uma saia godê até os pés, com detalhes de flores em relevo e as folhas das flores bordadas. Passando para Hitch. Sua combinação predileta é preto e roxo, e isso se transmite em suas roupas, logicamente. A parte de cima é uma blusa com mangas, completamente fechada, e geralmente o estilo das mangas de roupas femininas assemelha-se ao da Arquiduquesa. Também na blusa há uma gola que lhe cobre o pescoço, sendo a gola e a parte larga da manga preta. A parte de baixo é uma calça franzida e larga, semelhante a dos samurais e sacerdotes do Japão feudal. Tirando detalhes da blusa e uma faixa na cintura pretas, o resto dessa roupa é roxa. A roupa do ancião não pude ver detalhadamente por causa do capuz, parecia ser uma túnica. E relembrando por último a roupa de Raitun: camisa cinza, por cima dela um sobretudo branco, de mangas longas e coladas. Esse sobretudo também tinha um ômega maiúsculo (Ω) em preto nas costas e ia até os joelhos, com efeito de rasgado no final. Usava também luvas pretas, que não cobriam seus dedos. Nelas havia também o ômega, desta vez em branco e minúsculo (ω). A parte de baixo era uma calça com um hakama por cima, totalmente branca, era presa por uma faixa larga e negra. Nos pés, botas pretas, simples e diferentes das sandálias que os outros usavam. É problemático descrever pessoas com precisão, por ser impossível descrever sensações e sentimento. Vamos às espadas do aprendiz: Duas katanas de aproximadamente 1,5 m. Tinham a lâmina negra, e eram incrivelmente afiadas. Tinha também o cabo de couro, cabo que era branco e na ponta possui esculpido em metal a cabeça de um dragão (a boca do dragão ainda prendia uma pequena argola, que era ligada a um pedaço de corrente. Cada espada tinha o seu pedacinho). A guarda (parte que impede a mão de escorregar para a lâmina) tinha a forma de um kanji chamado ban (), e um símbolo em cada ponta dessa forma, como que representando os quatro elementos, os quatro ventos, solstícios e equinócios, as quatro direções". Como eram katanas gêmeas, Cumulus e Nimbus eram idênticas, pelo menos em aparência..."
– É, acho que terminei por agora. – Comenta o aprendiz.
– Devia ter feito isso antes, sabia?– Comenta Hitch
– Concordo. Pelo menos pude fazer. Voltemos à história. – O tempo das descrições foi o suficiente para todos descansarem, mas eles resolvem conversar um pouco mais.

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