E aí povo! O projeto livro tá parado, mas mesmo assim tá andando. Eu estava lendo outros livros, em breve retomo meu projeto. Mas enquanto isso, escrevo umas coisas estranhas sobre meus personagens. Ai vai um da série dos contos do eremita, falando sobre a arquiduquesa.
A garota dos nomes, luzes e aiodromes.
Muitas das pessoas que ouviram as histórias do garoto que virou aprendiz acham que ele apenas foi para Montris. Na verdade, ele voltou a Montris. E o livro que ele escrevia era um livro de memórias remotas, remontavam um mundo paralelo visitado há muito tempo... criado há outro muito tempo. De certa forma, projetado por ele mesmo. E por uma garota. Uma garota de nomes, luzes e aiodromes. Pouco antes de ser protegido por sua conselheira foi a data em que encontrou a garota. Parecia uma garota normal. Só parecia, é claro. E ambos conversaram, e brincaram. E um soube que o outro não era normal. Eles não se relacionavam com o “normal” (e depois descobriram que isso não existe. Coisa pra outra história, outro dia, outra hora). Ela não entendeu o por que de o garoto sempre andar com um caderno, e nem ele mesmo sabia o por que. Mas havia alguns desenhos (nada “normais”) e outras coisas mais. E começaram a conversar sobre desenhos e coisas nada “normais”. E como algumas coisas interessantes, o começo foi uma pergunta: “O que é um aiodrome?” E começaram a discutir se era bicho ou coisa, se era rosa ou roxa, se voava ou rastejava, se sugava luz ou brilhava. E entraram em consenso. E puff, isto é um aiodrome(“o que é então” você se pergunta. Bem, informação confidencial). O mais estranho é que “puff” um aiodrome apareceu sobre a cabeça de cada um. Mas eles não perceberam, continuaram discutindo sobre os aiodromes. Sobre suas habilidades e dons, sobre sua bondade e utilidade. E sobre o lugar, de onde eles eram? De um reino mágico! Sim! De um reino mágico, onde o tempo era púrpura, onde existiam criaturas mágicas de todos os nomes e tipos, onde havia um imperador engraçado e onde todo tipo de magia pode acontecer. Um lugar entre quatro rios, onde vários nomes estranhos foram dados e/ou criados pela garota. Alguns pelo garoto. Mas ela foi a garota dos nomes. E ele aprendeu como era fácil e rápido projetar um reino inteiro. SE todas as condições estivessem certas. Se as pessoas a hora e o lugar fossem certos. Se a magia estivesse correta. Mas eles não sabiam disso ainda. Só sabiam que agora sabiam onde os aiodromes moravam. E aí foi que se deram conta que realmente aiodromes existiam. E que aquele lugar mágico também poderia existir.
Parte II
A garota dos nomes nunca esqueceu aquele dia. Pois a partir daquele dia percebeu que realmente havia criado algo. Ou recriado, isto ela não sabe. O que para aquele futuro aprendiz não passou de um sonho que foi se apagando aos poucos [por certo tempo], para aquela garota virou uma vida. O reino projetado foi criado pelo supremo, disso ela sabia. Como se ele tivesse visto algo interessante no projeto de suas criaturas. E viu, e puff! A garota foi mandada para o reino mágico. Agora ela não era mais garota, era uma senhorita bela e dona de magia poderosa, dona também dos nomes. Nomes costumam ser sínteses do destino. E seu destino era destinar as criaturas e coisas para os seus devidos lugares. Assim ela destinou seu próprio destino. O vento que nomes, o vento que dá sonhos. Esta garota passou a se chamar Namikaze Yumi, Arquiduquesa dos Aiodromes. A única mulher dentre os três lordes imperiais. A garota dos nomes, luzes e aiodromes. A mesma que deu a Raitun, o garoto que virou aprendiz, seu destino, sua sina. E sua roupa e espadas. A mesmo que deu um nome ao estranho e mágico reino de Montris.
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O aprendizado é um universo em inconstante expansão, e o livro de memórias está aberto. A fronteira entre realidade e magia foi derrubada, ficou nas memórias de um aprendiz.
Aprender a escrever...
Aprender a escrever só se faz escrevendo. E só aprendemos bem aquilo que para nós tenha poesia.