Parti, fui ver se tá ventando por ali.
O aprendizado é um universo em inconstante expansão, e o livro de memórias está aberto. A fronteira entre realidade e magia foi derrubada, ficou nas memórias de um aprendiz.
Aprender a escrever...
Aprender a escrever só se faz escrevendo. E só aprendemos bem aquilo que para nós tenha poesia.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Sobre bloqueios
Sabe aquela cena que você viu, presenciou, passou, e aí ela é tão
marcante que impregna na sua cabeça e você não sabe contar direito,
porque você simplesmente...viu e ficou chocado? Acho que é o principal
motivo pra eu demorar tanto a escrever essa bendita criatura desse
livro... A história tá pronta há umas eras (e com a demora pra terminar
só vai aumentando). Eu fico chocado ou impressionado ou sei lá o quê,
com as ideias malucas e com quanta coisa tá misturada e em como é possível
misturar tudo que tá misturado e... e aí lascou. Dá mais trabalho
despregar a cena da cabeça pros dedos e largar ela por aqui do que criar
a cena em si. Não é coisa de "escolher as palavras certas". Não curto
essas coisas. A coisa complicada é simples: simplesmente tirar ela daqui
e botar ali. O verso tem manteiga derretida, vive escorrendo pra todo
lado, mas essa prosa minha parece que tem mel de rapadura (ou é de
Câncer), porque ô bicha grudenta... Enfim, preciso tentar. Quero tentar.
E se não der espero pra pegar bigu no próximo vento. Um dia termino, um
dia termino... Um dia, né? kkkk
Projeto - Capítulo 5
Capítulo 5- Montris
–Onde diabos eu estou?– Pergunta
ele, se levantando ainda atordoado com o que aconteceu, e ao mesmo tempo
curioso para saber o que o destino lhe reserva.
–No fantasticamente interessante
Império de Montris. – Replica a Srta Hitch, após aparecer subitamente atrás do
curioso garoto. E após recuperar-se do susto, o garoto continua.
– Império de... Montris... Ok... Estou
vendo-o, sentindo–o, mas, o que exatamente seria esse tal império?
– Boa pergunta, padawan.
–Hora do sarcasmo, Hitch?
– É, não é a hora para se fazer
isso. Bem, basicamente, aqui é um reino mágico, longínquo e distante, ou seja,
desconhecido da maioria das pessoas de seu mundo. Já o porquê de estarmos aqui,
é outra história. De algum jeito, você nos transportou até aqui.
– Eu? Eu trans... portei?! – Diz
ele atordoado, e continua mergulhado em dúvidas e mais dúvidas que caem como
pingos de uma chuva torrencial. E após isso continua. – É o que parece.
Então... Eu nos transportei para este lugar estranho, e vamos... ei,
peraí...como você sabe tanto sobre esse reino?
– Informação confidencial.
– Ótimo... De novo isso. Quando
perguntei sobre seu nome você me veio com essa história, e eu dei a você esse
apelido. Você vai me contar o que diabos está acontecendo por aqui?
– Informação confidencial. – A
cada resposta a expressão da conselheira tornava-se mais séria e preocupante. E
mesmo assim o garoto continuava o interrogatório.
– Alienada, problemática e
estranha conselheira, que aparece subitamente em minha presença, realmente não
irás me contar nada sobre estes fatos estranhos? – Dessa vez era o garoto que
mantinha a expressão séria, percebendo que a situação não era das melhores, e
começando a ficar preocupado com o que poderia estar acontecendo.
– Informação confidencial. – E
desta vez aparece um sorriso no rosto da mulher. Qual seria o motivo disso
agora? “O que foi tão engraçado?” Se pergunta o aprendiz.
– Ah, dane-se – Responde o
indignado garoto, talvez mais irritado com o sarcasmo do que com a falha em conseguir
respostas. A moça pega na sua mão e sai puxando o mesmo em meio a uma rua, onde
passando humanos, e luzes. Na verdade, para ser mais específico, pequenos
pontinhos de luz. E o garoto logo percebe que aqueles não são apenas humanos, e
que mesmo os que são não parecem nada comuns.
– Ei, pra onde estamos indo?
– Informação confidencial.
–Ok. Ok... – A essa altura, o
alienado garoto parece desistir de indagar, e apenas se deixa ser levado, afinal,
mesmo com tanta “informação confidencial”, ele confia na mão que lhe puxa. Lembrando
também o fato de que era a única que ele tinha pra lhe ajudar naquele
lugar. Neste momento a corrente de
pensamentos sobre o que está acontecendo é interrompida por uma lembrança que
lhe vem à mente.
– Choveu hoje.
– E...?!
– E a chuva me lembra uma pessoa.
– Quem?
– Alguém importante.
– E o tal “alguém importante” tem
nome?
– Informação confidencial. – E o
garoto começa a rir. Ficou feliz por ter retribuído todas as frustrações recebidas
com um único golpe. Apenas ri, também por se lembrar da tal pessoa.
– E por que ela é tão importante?
– Pelo simples fato de existir.
Se ela é a chuva, eu sou a tempestade, e somos inseparáveis, fazemos estragos
imensuráveis quando juntos, e brincamos com o mundo.
– Interessante... Seria crucial e
adorável ouvir a continuação dessa sua história com a pessoa importante, porém,
ainda não é o momento certo.
– Onde estamos agora?– Pergunta o
padawan, extremamente curioso, observando cada detalhe da construção que está
erguida à sua frente. Uma enorme mansão, tão grande que mais parece um palácio
está diante de seus olhos. Tinha uma arquitetura um pouco antiga a seus olhos,
porém era bem conservada. E admirando os detalhes da mansão ele nota que ali há
um fluxo maios dos tais pontinhos de luz que vira antes. Eles entram e saem por
qualquer fresta do lugar.
Assinar:
Postagens (Atom)