Me resolvi quanto a editora. Lembro de uma recantista chamada Gisele Galindo, que parece estar ausente. E ela me indicou uma editora chamada Editora draco, especializada em gênero de Fantasia e coisas do tipo. Então, tá na minha área. Mas, sempre tem um mas. Mas eu preciso fazer duas coisas antes. Uma parece que vai depender de mim mesmo, a outra de outra pessoa. A que parece que vai depender de mim é terminar de corrigir o que tem de ser corrigido no livro, afinal se tem gente que mal consegue cuidar de suas coisas, como cuidaria das coisas dos outros? A segunda é ler uma opinião de alguém de fora sobre o livro. Queria que as amigas que me ajudaram/inspiraram lessem. Mas algumas não tem tempo, outras não podem, e por aí vai. Queria ter tido alguma resposta do tempo que publiquei em e-livro aqui no recanto pra cá. Até tive, mas quando perguntei por detalhes ela não me respondeu, então não adiantou muito, infelizmente. No fim das contas, é isso. "Por que se importar tanto com isso", alguém vai perguntar. Bem, quando se escreve algo você sabe [ ou as vezes não sabe] o por que de ter escrito. Sabe de cada nuance e entrelinha, mas não sabe como o leitor foi atingido por aquilo. Como alguém que não é você vai reagir a aquilo. Tendeu? "Por que você não corrigiu ainda?" Por dois motivos. Eu parei de ler há algum tempo, então estava retomando a leitura, e lendo o básico como Tolkien e Lewis, e as brumas de Avalon, pra saber como é um livro dessa linha. E depois, mesmo que eu corrija os erros de gramática, se tiver algo mais errado, eu não vou perceber tão claramente quanto alguém que olhe de fora. Também quero fazer esse tipo de correção. Então, que tal um trato com alguém aí? Alguém aí cria coragem de ler uma história estranha de 179 pgs até o fim, e eu crio coragem de corrigir direito. Depois de digitar isso tudo, passar um ano escrevendo, dois meses esperando um comentário, a coisa foi terminar em falta de tempo e falta de coragem, puts... Acho que é isso. Eu até diria que estou chorando nesse momento por emoção ou por estar comovido com a minha própria história, mas não sou o tipo de pessoa que chora tão fácil assim... acho que nem do jeito difícil. Odeio ponto final. Então é isso, uma questão de um ano é apenas questão de falta de tempo e coragem. Mas se alguém puder "emprestar" um dos dois, também aceito. Se alguém tiver o primeiro e ler, grande ajuda, se eu tiver a segunda e corrigir logo, é uma grande ajuda a mim mesmo. Mas não culpo um ou outro por isso, até por que o tempo é o grande regente e sempre passa, é o trabalho dele. A coragem é...um dragão hibernando, e despertar ele é trabalho da gente. Da gente, no sentido de cada um despertar o seu. Voltamos aos dragões do começo, e vamos lá, editora draco. Já escrevi de mais, vai que eu acabe chorando mesmo sendo resistente a isso. Acabo com os dragões. Até amanhã, por que esse é o terceiro e último texto da minha cota diária. Aceito contatos por e-mail, e agradeço aos que leram o apelo de ontem e leram esse troço enorme até aqui. Ou aos que leram alguma coisa minha. Era "só" isso que precisava desabafar, obrigado.
"Só isso" o meu apelo. E não foi uma história de ficção dessa vez.
O aprendizado é um universo em inconstante expansão, e o livro de memórias está aberto. A fronteira entre realidade e magia foi derrubada, ficou nas memórias de um aprendiz.
Aprender a escrever...
Aprender a escrever só se faz escrevendo. E só aprendemos bem aquilo que para nós tenha poesia.