Capítulo 9 – Otellus
– De fato, pontualidade é algo
imprescindível, principalmente se tratando de um professor. – Responde ele (o
que entra) cordialmente.
– Ainda mais se tratando de
Otellus, o mais sábio dentro os Rikies. – A cada fragmento do diálogo o ancião
se aproximava. Raitun se levanta, guardando suas espadas em duas bainhas que se
encontram em forma de x, e curiosamente se materializaram no meio do diálogo
entre os três (“Como?” é Informação confidencial).
– Quem és tu, ancião?– Pergunta o
aprendiz
E este responde: – Que rude. Que
petulância. Sua única função no momento é tentar me dar respostas corretas,
entendido? Vamos começar com... “Quem/O que é você?”
– Sou apenas um jovem aprendiz da
vida.
– Da vida... Interessante. Ela é
se não a melhor, uma das melhores, uma excelente professora. O fato lamentável
é ela matar seus alunos. Nunca saberemos em que instante ela o fará. Sou o mais
antigo dos Rikies. Estes ensinam os Lupos, que são os devem ser chamados no seu
mundo de professores. Então, sendo eu o mais antigo dos Rikies, e você um mero
aprendiz, conclui-se que...?
– Que ou você veio fazer uma
simples visita à Arquiduquesa, ou veio para me ensinar algo. Pergunto-me como
soube das notícias.
–Bom uso do lógico. Eu devo estar
lhe subestimando. – O aprendiz após o comentário do ancião, e por ter percebido
algo interessante: ele também tinha um Aiodrome. As espadas gêmeas também lhe parabenizam:
“Boa percepção. Ele soube graças à habilidade dos Aiodromes em se comunicar.
Alguma mensagem provavelmente enviada pela Hitch ou pela Yumi. Não sabemos ao
certo o que, mas tem algo acontecendo aqui.”
–Pergunto-me agora por qual dos
motivos se encontra aqui.
– Considere o fato de que a
Arquiduquesa é... Digamos um pouco calada e antissocial. – “E não apenas ela
pelo visto, parece ser a nova tendência jovem” pensa o ancião.
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